Low-Code: Uma estratégia para inovação

Segundo o estudo “Global Technology Leadership” conduzido pela Deloitte em 2023 com mais de 1.100 líderes da área da tecnologia da informação, em empresas distribuídas por mais de 42 países ao redor do mundo, o budget de TI previsto para 2024 será em média da ordem de 5,85% da receita, representando um crescimento de mais de 50% frente aos números pré-COVID de 2018 (3,64%).

Infelizmente este mesmo estudo aponta que apenas uma pequena fração deste budget (19%) será utilizado pelas empresas para geração de valor através do fomento à inovação, sendo o restante gasto em iniciativas menos estratégicas, como a de manutenção, operação e atualização do parque tecnológico corrente.

É por isso que os projetos de modernização de aplicações e sistemas legados aparecem já na 3a colocação no ranking de prioridades para TI no estudo “State of the CIO 2023”, conduzido pela Foundry com mais de 1.000 CIOs de empresas de diversos segmentos, tamanhos e localidades, atrás apenas de Gestão de Risco/Segurança, e Análise de Negócio/Dados.

No top 10 ainda aparecem outras iniciativas interessantes como a adoção da Inteligência Artificial, a migração de aplicações e sistemas para a Nuvem, e a Automação. O raciocínio é simples, é necessário diminuir os gastos operacionais, adotando-se soluções tecnológicas mais modernas, para se poder direcionar os investimentos de TI para iniciativas mais estratégicas, como a inovação.

É aqui que entra o recente estudo “Total Economic Impact of OutSystems”, realizado pelo Forrester Research, que exemplifica os resultados encontrados pela Deloitte, e avaliza as prioridades listadas pela Foundry. Neste estudo, a economia direta aferida com a substituição do licenciamento de sistemas legados por novas aplicações desenvolvidas na plataforma low-code da OutSystems representa apenas a ponta do iceberg (4%) frente ao total possível de ser economizado.

As maiores economias acabam aparecendo exatamente com a redução dos gastos com as atividades mais operacionais, como aquelas ligadas ao desenvolvimento, evolução e manutenção de aplicações (32%), e aquelas que imprimem uma maior rapidez na disponibilização de aplicações de negócio para os clientes finais (26%) e para atender as iniciativas de aumento de eficiência operacional (38%).

Mas não é só de forma reativa, ou seja, ajudando a reduzir os gastos operacionais, que a plataforma low-code da OutSystems pode contribuir para a inovação. Ela pode contribuir também de forma ativa, sendo utilizada em todas as etapas deste processo, desde a ideação, passando pela prototipação, teste, implementação, escala, e evolução.

É muito fácil criar uma aplicação responsiva web ou nativa mobile para a divulgação, e gestão do funil de ideias, e ainda utilizar a sua forma preferida de gamificação para adicionar alguma diversão a esta etapa. A prototipação de aplicações pode ser feita diretamente no Canvas da própria interface de desenvolvimento visual da plataforma, diminuindo gastos adicionais com ferramentas de terceiros e com a criação de mockups; e os testes acabam sendo bastante reduzidos, a partir do uso da inteligência artificial na detecção automática de erros e gargalos de performance.

Já a etapa de implementação conta com um assistente específico que agiliza todas as atividades de gestão do ciclo DevOps; e a arquitetura Cloud Native da plataforma garante a escalabilidade e a performance das aplicações à medida que a utilização cresce. Os feedbacks podem ser coletados diretamente com os usuários finais para a retro-alimentação do funil de ideias, e com a consequente redução dos ciclos de inovação.

Além disso, o estudo do Forrester ainda aponta para ciclos de desenvolvimento de aplicações 2.5x mais rápidos na plataforma low-code da OutSystems em comparação com outras estratégias de desenvolvimento, revertendo-se em redução de custos e menor time-to-market para diversas iniciativas de negócio, mas, principalmente, representando uma economia de tempo na agenda dos talentos, que pode ser muito bem direcionada para as iniciativas ligadas à inovação.

Embora nem todas as empresas possam hoje se dar ao luxo de direcionar uma parcela significativa de sua receita para a inovação, fica difícil imaginarmos alguma mudança neste cenário que não passe por alguma estratégia de adoção de plataformas de desenvolvimento low-code no core das atividades de desenvolvimento, evolução e manutenção de aplicações.

Neste sentido é bom entendermos desde já que nem todas as plataformas low-code do mercado são iguais, principalmente no que tange ao tratamento do tema da propriedade intelectual, com a OutSystems novamente se destacando, e garantindo aos seus clientes total soberania sobre tudo que é criado em sua plataforma.

Um detalhe que faz toda a diferença quando o assunto é inovação.

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